sexta-feira, 3 de junho de 2011

Do perdão...

Perdoar nunca foi uma das tarefas mais difíceis pra mim, talvez tenha sido a criação que recebi (obrigada pinho e mainha, beijoooos) ou as situações externas a que estive inserida. Eu realmente não consigo compreender como as pessoas conseguem levar consigo mágoas, ressentimentos, sentimentos de vingança por meses, anos, ou até pior: por toda vida.

Todos somos humanos, machucamos e somos machucados o tempo inteiro; Todos somos humanos: algumas vezes o erro do outro é tão imperdoável que não podemos nem suportar a ideia de perdoar tal erro. Nós também somos humanos pra errar e quase sempre achamos que merecemos perdão para nossos erros, então, por que não perdoar? Mas, e se a pessoa não for merecedora desse perdão? Você fez sua parte, e além de tudo tirou de si o peso que vem sempre acompanhado com as mágoas e ressentimentos. Isso é se amar e ser humano! Você nem pode imaginar a força de um perdão, tanto para quem é perdoado, quanto para quem libera o perdão. Quem é perdoado passa a perdoar mais por reconhecer-se na falha do outro e quem perdoa passa a perdoar-se também quando se reconhece como ser humano passível de erros. O perdão é uma forma de amor, é uma demonstração de amor. Quem entenderia a mãe que perdoou o filho viciado em drogas por tê-la roubado? Quem entenderia o marido que perdoou a esposa por tê-lo traído? Quem compreenderia aquela moça que perdoou seu namorado quando num momento de fúria ele agrediu-a? Tenho dito que apenas quem ama entende o perdão e apenas quem ama pode liberá-lo. O amor não aliena, assim como o perdão também não. Perdoar não é aceitar, isso é resignação. Perdoar é limpar o coração, é desejar que outro encontre seu caminho também, é deixar que a mágoa seja levada pelo tempo para lugar nenhum. Perdoe! Liberte-se! Ame!!!